Não é muito diferente do que eu tento ser agora. Devo esconder o furacão que há em mim, o espírito selvagem, e ser sempre dócil, receptiva, assertiva e resiliente.
Preciso me adaptar às mudanças, a lidar com as pressões tranquilamente, ser treinada, enfim, domesticada.
Sou atacada, mas não posso atacar. Sorrio, tento ser simpática, respiro fundo, lembro-me dos meus exercícios de meditação. Autocontrole é a chave. Mas que merda de autocontrole é essa? Parece-me utopia de livro de autoajuda.
Tudo isso parece mais uma prisão. Mas não importa. Estou presa em um labirinto e ninguém se importa. Tenho que sair dele antes que a loucura tome conta de mim.
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